
O atentado ocorreu na ala cinco, cela 10 da Cadeia Publica que tem 15 reeducando e é onde ficam os estudantes e ainda conforme informações o plano para execução foi motivado à recusa do detento em obedecer a ordens dadas pela fação que tenta dominar a unidade.
Estavam na cela quinze detentos e alguns serão ouvidos como testemunhas pela Polícia Civil que foi comunidade sobre ocorrido.
Os agentes então resgataram a vitima dos detentos e solicitaram a viatura de resgate do corpo de bombeiros, aonde o mesmo foi levado para Pronto Socorro Municipal da cidade, onde a equipe médica conseguiu estabiliza o quadro do paciente. A vitima se encontra internada, com queimaduras 1,2 grau e afundamento de face.
Um B.O foi feito na delegacia e o delegado na madrugada ouviu a vítima e os presos envolvidos que vão responder tentativa de homicídio.
Em depoimento o reeducando informou que a intenção dos companheiros de cela era executá-lo e o motivo seria devido ele não ter obedecido as ordem da facção e também falou que se não fosse a rapidez da equipe de plantão ele estaria morto.
O Presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de mato Grosso (Sindspen-MT), João Batista, disse que a Cadeia Pública de Barra do Graça tem capacidade para 108 presos e hoje tem uma população de 250 presos, sendo um grande número presos de alta periculosidade, que vem de penitenciária para unidade invertendo a lógica e também tem vários presos condenados , o que gera preocupação nas autoridades da cidade, tendo em vista que a mesma não possui capacidade e nem efetivo para atender a demanda, precisando que os servidores se desdobrem em suas atividades para suprir a demanda e evitar acontecimentos como o relatado.
A equipe da cadeia colocou em prática uma campanha antitabagismo e a facção proibiu os presos de participar do projeto que foi implantado na unidade.
Após a saída da vítima, os agentes realizaram uma revista na cela retirando dois mergulhão e cabo de rodo quebrado que foi usado na agressão e cinco Chucho. Todo material aprendido na cela foi repassado para Polícia Civil, para ser usado no inquérito.
"Se não fosse rapidez do plantão seria terceira morte último três meses na unidade", frisou Batista
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